domingo, 18 de abril de 2010

E a verdade?


Os jornalistas, desde os primórdios era mal visto por ser considerado aquele que causa confusão com as palavras ou tem muita liberdade.

Quando estudam, aprendem que devem ter uma pauta, apurar a matéria, escrever e tentar ser imparcial ao máximo, por mais perto da situação que ele esteja. Quando se forma faz um juramento.

Mas e aí, isso é válido para todos em qualquer situação ou só quando convém?

Pois bem, partindo disso, vamos exemplificar uma situação.

Vamos imaginar que tenha ocorrido um assassinato dentro de uma grande indústria que, por sinal, coloca sempre em pauta a segurança. E essa grande empresa detém respeito dentro da cidade, pois ela "garante" o sustento de muitas pessoas.

Como o jornalista vai fazer uma matéria do tipo?

Seria fácil se fazer essa pergunta, caso a tal empresa não abafasse o caso. É como se nunca tivesse acontecido. Detalhe: NINGUÉM morre dentro de uma empresa, e sim a caminho de um hospital.

Hospital que por sua vez, não pode dar nenhuma informação sobre quem internou ou quem deixou de internar. A polícia, por sua vez, omite informações.

Daí, fica difícil o jornalista obter qualquer informação, é difícil ou é cômodo esperar que uma fonte chegue até ele?

Bom, o mesmo vale para a assessoria de imprensa da tal empresa que guarda informações a sete chaves.

É muito complicado ver o jornalismo de forma séria, só quando ele é válido para um segmento, quando não se tem medo de processos, quando a função é apenas falar a verdade e não se aceita dinheiro para falar ou guardar segredo.

Aonde está a ética, de todos os envolvidos?

Enfim, são dúvidas apenas.

Sem mais e tenho dito.

Um comentário:

  1. é complicado. esse texto mesmo poderia ser mais direto e dizer mais, mas não podemos fazer isso por medo de um processo.

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